O ingresso das crianças na escola costuma gerar um misto de sensações. O entusiasmo se mistura com a insegurança que antecede o novo. Muitas vezes, quando se trata de crianças bem pequenas, essa é uma fase inaugural.
É esperado que os pequenos e as famílias sintam esse “frio na barriga” quando a criança inicia uma nova etapa. É quando se misturam a felicidade dos avanços do crescimento e as dúvidas que rondam a educação dos filhos, o que engloba preocupações com cuidados, bem-estar, socialização, aprendizagens e até mesmo os possíveis estranhamentos e frustrações.
Ao escolher a escola dos filhos, em geral, os pais optam por instituições cujo projeto político-pedagógico esteja alinhado aos seus valores e expectativas. Assim, o primeiro passo é confiar nas escolhas feitas e acreditar que esse é o espaço preparado e adequado para o desenvolvimento das crianças.
A escola é lugar de brincar, de explorar o mundo por meio de diferentes linguagens, de entrar em contato com o universo letrado, artístico e diverso, de viver experiências e desenvolver corpo, mente, fala, imaginação e senso de coletividade.
Ao validar a escola como um espaço multiplicador, a família demonstra aos pequenos que eles podem sentir-se seguros e os entusiasma a viver essa jornada de descobertas e encantamentos, nesse lugar de afeto e cuidado, preparado fisicamente e com equipe capacitada para recebê-los, em contextos que acolhem todo o potencial infantil.
A escola, por sua vez, deve criar canais para que a comunicação com a família aconteça com fluidez, pelos quais as dúvidas se esclareçam de forma natural, a fim de evitar possíveis ruídos.
Educar é um ato coletivo, de muitas mãos e corações. Encorajar as crianças a criarem conexão com o novo as ajuda a crescer e as prepara para o enfrentamento imprescindível da vida.